posted on 2017-08-08, 13:05authored byAna Lucia Nascimento, William Jacondino, Leticia Moreira Nick, Humberto Conrado, Anderson Spohr Nedel
O
estado do Rio Grande do Sul, por estar situado na porção mais meridional da
região,<br>
apresenta
clima do tipo subtropical, com duas variantes (verões quentes ou brandos). Tais
condições de<br>
clima
e relevo estão sujeitas a ocorrência de ondas de calor no período do verão, que
se estende de<br>
dezembro
a março. Segundo Araújo (1930), para se caracterizar uma onda de calor deve
haver um<br>
período
mínimo de 3 dias consecutivos, com temperaturas acima da normal climatológica
de uma<br>
determinada
região. Segundo Mcgeehin (2001), as principais vítimas do calor excessivo
decorrente das<br>
ondas
de calor são crianças e idosos, pessoas com maior vulnerabilidade
socioeconômica, submetidas a<br>
algum
tipo de medicação/acamados, ou que vivam em áreas urbanas. Segundo Laaidi et
al. (2001), o<br>
impacto
causado por uma onda de calor em uma população vulnerável em locais urbanos
pode levar a<br>
algum
risco de morte. Atualmente, tem-se desenvolvido estudos relacionando Conforto
Térmico Humano<br>
(CTH)
a variáveis meteorológicas. Segundo Fagner (1970), CTH é caracterizado quando a
energia<br>
produzida
pelo organismo humano é igual ao que é perdido por este corpo para o meio
externo, variando<br>
de
indivíduo para indivíduo. O objetivo deste estudo é aplicar o índice de
conforto térmico humano<br>
Humidex
(HU) e o Índice de Calor Index ou Heat Index (HI) nos casos mais intensos
identificados por<br>
Nascimento
et al. (2016), utilizando dados de temperatura máxima diária e umidade relativa
do ar obtidas<br>
nas
estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).
Resultados mostraram que<br>
92,5%
dos casos apresentaram tardes com sensação de Muito Calor e 7,4% apresentaram
sensação de<br>
Calor,
segundo os índices utilizados.