posted on 2017-08-07, 19:58authored byCarlos Eduardo Alves Oliveira, Flávio Alves Damasceno, Flávia Roberta Vale Campos, Leidimar Freire Brandão Damasceno, João Antônio Costa do Nascimento, Antônio Rodrigues da Silva
Na suinocultura, um dos principais problemas é evidenciado na fase de maternidade,
onde convivem simultaneamente categorias com diferentes exigências térmicas.
Como forma de resolver essa problemática são utilizados abrigos escamoteadores
aquecidos, buscando promover melhores condições de conforto aos leitões nas
primeiras semanas de vida. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de
diferentes sistemas de aquecimento em abrigos escamoteadores no comportamento
de leitões, durante a fase de maternidade. O experimento foi realizado entre os
meses de outubro e novembro de 2015 em uma maternidade de suínos do Centro
Experimental em Suinocultura da Universidade Federal de Lavras – MG. Os
tratamentos avaliados foram: piso aquecido por meio de lâmpada infravermelho –
SALI; piso aquecido por aquecedor solar de água construído utilizando materiais
alternativos – SASA; piso aquecido por aquecedor solar convencional – SASC; e
piso aquecido por meio de resistência elétrica – SAEL. A análise dos resultado
possibilitou verificar que os tratamentos SASA e SASC apresentaram maior
frequência de uso do abrigo escamoteador na primeira semana de análise, assim
como os tratamentos SALI e SASA nas segunda e terceira semanas. Os tratamentos
SALI, SASA e SASC apresentaram maior frequência de uso nos horários de 04:00,
08:00h e 23:00h. O comportamento com maior frequência observada no interior do
abrigo escamoteador foi “andando”.