10.6084/m9.figshare.5178601.v1
Luan Dionizio Geraldo de Lima
Luan Dionizio Geraldo
de Lima
Ítalo Bruno Bezerra Mota
Ítalo Bruno Bezerra
Mota
José Valmir Feitosa
José Valmir
Feitosa
Marcus Roberto Góes Ferreira Costa
Marcus Roberto Góes Ferreira
Costa
Walison Tavares Lima
Walison Tavares
Lima
Antônio Nelson Lima da Costa
Antônio Nelson Lima
da Costa
Temperatura corporal superficial de ovinos das raças Dorper e Santa Inês criadas em confinamento no semiárido cearense
CBBiomet 2017
2017
Adaptabilidade
bioclimatologia
fisiologia animal
Environmental Management
2017-08-08 13:46:54
Journal contribution
https://cbbiomet.figshare.com/articles/journal_contribution/Temperatura_corporal_superficial_de_ovinos_das_ra_as_Dorper_e_Santa_In_s_criadas_em_confinamento_no_semi_rido_cearense/5178601
<p>Este estudo avaliou a
adaptabilidade, através da fisiologia de ovinos das raças Dorper e Santa Inês,
às condições climáticas do semiárido nordestino, na região do Cariri cearense,
identificando as raças mais aptas às condições de produção regionais. O experimento foi conduzido no Instituto Federal do
Ceará, município de Crato, Ceará. Foram utilizados 12 ovinos machos, dois anos
e meio de idade, seis da raça Dorper e seis da raça Santa Inês. Durante o
período experimental, período seco (Setembro a Dezembro de 2016), foram registrados
os dados climáticos com auxílio de termohigrômetro para coleta da temperatura e
umidade relativa do ar. A partir destes, o índice de temperatura e umidade –
ITU foi calculado. Foram obtidas as temperaturas superficiais através das médias
das temperaturas do pelame em quatro pontos distintos do corpo do animal:
cabeça, costela, flanco e testículo, com o auxílio de um termômetro
infravermelho digital; e a frequência cardíaca (FC) foi determinada com o
auxílio de estetoscópio contando-se o número de batimentos cardíacos em 15 segundos
e multiplicando-se o resultado por quatro para cálculo da FC/minuto. Os animais
foram distribuídos em um delineamento inteiramente
casualizado em esquema fatorial e as médias comparadas pelo teste t de Student pelo
contraste de médias no cálculo de intervalos de confiança. Houve
diferenças significativas (P<0,05) nas raças Dorper e Santa Inês, entre
turnos, e entre as raças com as menores médias de temperaturas superficiais
corpóreas – TSC no tuno da manhã e, as maiores, à tarde. Houve diferença
significativa (P<0,05) apenas entre a raça Dorper e Santa Inês no turno da
manhã, a menor média de frequência cardíaca foi observada para a raça Santa
Inês, período da manhã. Os ovinos de ambas as raças estudadas
apresentaram seus parâmetros fisiológicos (TSC e FC) acima da normalidade, em
média, principalmente no turno da tarde, demonstrando a tentativa de perda de
calor através da pele, por convecção, mesmo com ITU médio abaixo da zona
estressante para a espécie ovina. Estudos complementares, com mais parâmetros
fisiológicos, de produção e reprodução, devem ser realizados.</p>