10.6084/m9.figshare.5176999.v1
Nágela Maria Henrique Mascarenhas
Nágela Maria Henrique
Mascarenhas
Luanna Figueirêdo Batista
Luanna Figueirêdo
Batista
Maycon Rodrigues da Silva
Maycon Rodrigues
da Silva
Luiz Henrique de Souza Rodrigues
Luiz Henrique
de Souza Rodrigues
Ribamar Veríssimo Macedo
Ribamar Veríssimo
Macedo
Bonifácio Benicio de Souza
Bonifácio Benicio
de Souza
Respostas fisiológicas e teste de avaliação de adaptação de caprinos e ovinos deslanados no semiárido brasileiro
CBBiomet 2017
2017
adaptabilidade
termorregulação
tolerância ao calor
Environmental Management
2017-08-08 14:34:09
Journal contribution
https://cbbiomet.figshare.com/articles/journal_contribution/Respostas_fisiol_gicas_e_teste_de_avalia_o_de_adapta_o_de_caprinos_e_ovinos_deslanados_no_semi_rido_brasileiro/5176999
<p>Objetivou-se com este trabalho avaliar e comparar
os efeitos das épocas do ano (menos quente e quente) e da raça sobre os
parâmetros fisiológicos de caprinos (Moxotó) e ovinos deslanados (Santa Inês),
bem como verificar e comparar a adaptabilidade ao clima semiárido, por meio do
teste de Benezra entre as duas espécies. Foram utilizados 24 animais (ovinos e
caprinos), sendo 12 ovinos Santa Inês e 12 caprinos Moxotó, 6 machos (não
castrados) e 6 fêmeas em ambas espécies, com peso vivo médio inicial de 26 kg.</p>
<p>Esses animais foram mantidos em sistema extensivo e
avaliados durante duas épocas distintas do ano de 2016: menos quente (julho e
agosto) e quente (setembro e outubro). Os parâmetros fisiológicos avaliados
foram temperatura retal (TR) e frequência respiratória (FR), as quais foram
mensuradas usando um termômetro veterinário digital e um estetoscópio flexível
ao nível da região torácica, respectivamente. Para o cálculo do coeficiente de
tolerância ao calor (CTC) foi utilizado o teste de Benezra modificado segundo
Muller (1989), com a seguinte fórmula: CTC = (TR/39,1 + FR/19).<i> </i>Os parâmetros fisiológicos foram aferidos no turno
da tarde em três horários diferentes, durante as duas épocas, caracterizando
três condições de estresse distintas: antes do estresse, logo após o estresse e
uma hora depois do estresse. As médias das temperaturas retais e das frequências respiratórias
diferiram (p<0,05) entre as três condições de estresse. Os valores médios do
CTC, demostraram que os animais não se encontram adaptados às condições ambientais
que lhes foram oferecidas, sendo a condição logo após o estresse a que
apresentou a maior média diferindo (p<0,05) das demais, seguida de uma hora
depois do estresse e antes do estresse. Não houve interação
significativa (p>0,05) entre os fatores espécies e época do ano. Os
parâmetros TR e FR foram influenciados pelo fator raça, assim como o CTC sofreu
influencia da raça. O CTC apresentou valores altos para ambos os fatores.
Diferiu (p<0,05) para o fator raça, onde os caprinos da raça Moxotó
apresentaram um CTC mais elevado do que os ovinos da raça Santa Inês. Os
valores de CTC na diferiram (p>0,05) para o fator época do ano, porem, é
possível observar uma média mais elevada na época menos quente. Com os
resultados obtidos é possível observar que os animais apesar de serem
considerados adaptados as condições climáticas da região semiárida, sofreram
estresse térmico nas condições ambientais que lhe foram ofertadas.</p>